sexta-feira, 15 de julho de 2011

"TIM" É CONSIDERADA A PIOR OPERADORA DO MARANHÃO

Se a empresa TIM Celulares comemorou a decisão, já esperada da Justiça do Maranhão, de uma liminar concedida pelo juiz João Francisco Gonçalves Rocha, devolvendo a empresa a possibilidade de habilitar novas linhas telefônicas, essa comemoração pode estar com os dias contados.

Na tarde desta segunda-feira (11), na secretaria de Direitos Humanos, PROCON, Assembleia Legislativa e Ministério Público estiveram reunidos e reafirmaram o compromisso em defender uma melhor prestação de serviço das operadoras de telefonia móvel, em especial a TIM, para o consumidor maranhense.

Na oportunidade, foram anunciadas as novas medidas contra a empresa que sozinha monopoliza 60% das reclamações das operadoras de telefonia móvel no Maranhão.

“A TIM terá que responder há um processo administrativo em conjunto, promovido agora não apenas pelo PROCON, mas também pela Assembleia Legislativa e pelo Ministério Público do Maranhão e vamos pressionar a ANATEL que também participe desse processo, que pode culminar com a revogação do alvará de funcionamento ou uma nova a suspensão de habilitação de novas linhas telefônicas”, disse Felipe Camarão, superintendente do PROCON-MA.

A promotora Lítia Cavalcanti, que para o bem dos consumidores maranhenses, retornou de férias nesta segunda-feira, também salientou que a empresa responderá um inquérito civil.

“Nós vamos abrir um inquérito civil contra a TIM e nós vamos apurar todas as reclamações e a empresa terá que se responsabilizar por essa situação que ela mesmo criou”, afirmou Lítia Cavalcanti, que fez questão de dizer que também espera mais “sensibilidade” do judiciário maranhense.

O deputado estadual Zé Carlos (PT), que tem levantado essa bandeira no parlamento maranhense, fez questão de ressaltar a união entre o PROCON e o Ministério Público.

“É um dia histórico, pois mostrou a união dos poderes, executivo, legislativo e judiciário, todos juntos em prol de uma causa justa para o consumidor do Maranhão, que não pode mais ser enganado e precisa sim ser respeitado e tenho certeza que esse caso servirá de exemplos para outras empresas”, declarou o parlamentar

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