sexta-feira, 3 de maio de 2013

Surfista maranhense fica em segundo lugar em campeonato em Macapá
Amauri Oliveira, vice-campeão do 13º Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca

 (DIVULGAÇÃO)
Amauri Oliveira, vice-campeão do 13º Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca
 
O surfista maranhense Amauri Oliveira, 33 anos, mostrou mais uma vez que o Maranhão é um celeiro de verdadeiros desportistas. Ele foi o segundo colocado no 13º Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca, disputado na cidade de Macapá (AP) no período de 24 a 30 de abril.

O mais inusitado foi o fato dele ter sido convidado a participar do Brasileiro após a desistência de outro surfista maranhense, Álvaro Leite, o 'Bacana', que por causa de problemas pessoais não pode ir e acabou dando espaço para o vice-campeão maranhense disputar o campeonato nacional.

Amauri nasceu em Imperatriz, mas se criou em São Luís, local onde a paixão pelo surfe começou. Quando não está surfando ele trabalha como motorista e compartilhou todo o sentimento de superação após esta conquista. “Você trabalhar e usar as folgas para treinar, evoluir cada vez mais em sua paixão e, no final das contas, alcançar seu objetivo realmente é indescritível. Estou muito feliz e espero crescer mais “, afirmou.

O maranhense também destacou a marca como uma das mais importantes obtidas nos seus 20 anos de carreira, tendo em vista que a maioria dos competidores são profissionais. “Sou muito feliz por ter ficado entre os melhores e isso mostra o quanto nosso estado tem a oferecer. É uma conquista muito importante, pois foi minha primeira vez naquela pororoca”, destacou.

Já foi terceiro colocado do Brasileiro disputado aqui no Maranhão, campeão maranhense, campeão do nordeste entre outros títulos. “Todo atleta tem dificuldade para começar e se manter. Sem o surfe não sou nada. É minha vida e enquanto eu tiver forças vou buscar preservar essa paixão”, finalizou.

Cerca de 50 profissionais de esportes radicais, coordenadores e jornalistas foram de barco até o rio Araguari, onde passaram cinco dias reconhecendo a área, os companheiros e surfando. Conhecida pela violência em que transforma as águas amazônicas nesta época do ano, a pororoca é considerada um desafio para os mais corajosos que ousam enfrentar o rio com pranchas, jet ski ou lanchas.

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