Ausência de Edivaldo no debate TV Guará e o vídeo de supostos militares milicianos
Debate
Apesar
da coordenação de campanha petecista já ter justificado os motivos da
ausência de Edivaldo Jr. no debate da TV Guará (veja aqui)
e entrado na justiça a fim de que não ocorresse na noite deste domingo
com os candidatos a prefeito de São Luís, o blog avalia que Edivaldo
deveria ter participado. Os debates são uma oportunidade de o
postulante melhor apresentar ao eleitor, de forma detalhada e nítida,
suas propostas para a cidade e dirimir dúvidas existentes quanto a
alguns pontos questionáveis do plano de governo. Além do mais, o debate
da TV Guará seria, também, um momento importante do candidato Edivaldo
desmistificar as acusações – postas como verossímeis pelos adversários
– de que não é preparado para embates deste tipo e que seus discursos
são frágeis e ensaiados. O titular do blog acredita que Edivaldo até
desejava participar, porém foi convencido do contrário por alguns dos
seus coordenadores de campanha. Tal decisão, a nosso modo de ver errada
considerando o ponto de vista já exposto acima, não deixa de gerar uma
repercussão negativa para a candidatura petecista. É bom rever essa
postura.
Vídeo
Em
relação a um vídeo divulgado, agora à noite na internet, no qual mostra
um grupo de militares declarando apoio a Edivaldo Holanda Jr. e, por
sua vez, organizando estratégias de milícia em que eles visam,
supostamente, minar a candidatura do adversário João Castelo (veja o
vídeo aqui),
é necessário a assessoria do candidato Edivaldo Jr. lançar uma nota com
explicações plausíveis sobre o ocorrido. Até porque o vídeo publicado
no Youtube é um pouco confuso e contem partes cortadas. Por um aspecto,
o titular do blog entende que não há nada demais um grupo de militares
ou qualquer outra classe manifestar simpatia e apoio por candidato A ou
B (estamos em um Estado Democrático de Direito e todos podem exercer
sua cidadania), desde, porém, que isto não gere, neste caso, atrapalho
a atividade profissional – isto é, faça isso no seu horário de folga.
Ora, é inconcebível, por exemplo, que um militar, ao invés de estar nas
ruas garantindo a segurança da população, ‘gaseie’ o expediente de
trabalho com o escopo de fazer campanha para candidato X ou Y. Ou ainda
que use a força para intimidar/amedrontar partidários adversários.
Ninguém aqui está afirmando aqui que é isso. Pelo contrário. Desse
modo, urge, portanto, à assessoria do candidato Edivaldo Jr. emitir o
mais rapido possível esclarecimentos sobre o episódio, haja vista que
os ânimos já andam bastante acirrados e clima de terror não pode tomar
conta da cidade. Bom, é isso!

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