Pacientes a espera de cirúrgicos em Chapadinha
Ivandra de melo Vasconcelos Aguiar, 27, está em jejum por orientação médica, visando à realização de seu parto cesariano que deveria ocorrer essa manhã no Hospital das Clinicas de Chapadinha, HCC.
Para a infelicidade dela e esposo, Wellington Moreira de Aguiar, oficial de justiça da comarca de Chapadinha, após ser internada na unidade médica, dessa manhã, se deparam com o total estado de calamidade em que se encontra a saúde desse município.
Adentrando ao recinto o médico responsável pelo procedimento, Dr. Levi Pontes de Aguiar, após encontrar-se com a equipe cirúrgica comunicou a ambos e ainda uma segunda paciente que também o aguardava, a não possibilidade de realização do processo cirúrgico, em virtude da falta de roupas e equipamentos.
Médicos e enfermeiros disseram que isso não é a primeira vez que acontece, há pessoas que já chegaram a marcar as operações por três vezes consecutivas, sofrendo graves consequências.
Revoltado ao ver sua esposa em jejum e impossibilitada de dar a luz ao tão esperado filho, Wellington procurou a direção do hospital e questionou sobre a situação no mínimo inusitada e inaceitável. A direção do HCC informou que iria tomar as devidas providências e ordenou que funcionários lavassem roupas antigas, em estado de deterioração, para esteriliza-las e ver a possibilidade do médico realizar o processo.
O esposo de imediato procurou o juiz da primeira vara de Chapadinha, Dr. Cristiano Simas, bem como o delegado de polícia civil Jairom Timbó, para tomar as devidas providências de forma que será protocolada uma ação judicial contra o município.

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